quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Decoração Simples

Rede do bem
Corrente do bem ajuda a comercializar produtos sustentáveis de comunidades carentes.

O Rio de Janeiro tem muitos motivos para ser a cidade linda e maravilhosa que todos gostamos, mas uma das mais novas razões para isso é a Rede Asta, primeiro modelo de venda direta de produtos inclusivos do Brasil com o objetivo de gerar renda e capacitar as comunidades carentes do estado para sua inserção no mercado de trabalho, no comércio certo e justo..


Nascida há três anos como um dos projetos do Instituto Realice, seu maior desafio foi visitar, diagnosticar e identificar o potencial de cada grupo produtivo em toda região do Grande Rio.
Hoje, já são 32 grupos, com mais de 600 artesãos, que desenvolvem produtos exclusivos criados a partir de materiais ecológicos, como bambu, piaçava, fibra de bananeira, retalhos e jornal, obtidos a partir da otimização de recursos, da reciclagem e do reaproveitamento.
O projeto contribui para o escoamento dessa produção e para a geração de renda desses artesãos ao uni-los a grupos de revendedores autônomos que, munidos de um catálogo, chegam aos consumidores finais.

O mais inteligente é o modelo de venda desenvolvido, parecido com o das grandes redes de cosméticos. As conselheiras vendem não só os produtos e sim o que eles trazem como valor agregado: a possibilidade de se gerar sustentabilidade através de uma justa distribuição de renda e um consumo consciente.


Do preço final do produto, 22% fica com a vendedora, 50% é pago aos artesãos e 28% vai para a administração do projeto e realização das atividades necessárias para dar continuidade.
“O que propomos é um jeito novo de fazer negócios, valorizando sempre o trabalho dos produtores e, claro, a escolha dos consumidores. Assim, é lançada uma ‘corrente do bem’ e o marketing boca-a-boca cria capilaridade e espalha, gradativamente, a notícia de que todos nós podemos sim fazer algo para mudar”, nos conta Alice Freitas, coordenadora do projeto.





Atualmente, a Asta conta com cerca de 250 conselheiras que também podem participar de programas de treinamento de contabilidade e precificação, entre outros.
Para integrar a Rede Asta é preciso que o grupo tenha, no mínimo, três integrantes, estar localizado em comunidade de baixo poder aquisitivo, ter produto com potencial de mercado e capacidade produtiva de pelo menos 200 peças por mês.





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